
Meninas, muito interessante à entrevista da revista “Muito” da “A tarde” de ontem com a cientista política Ana Alice Alcântara Costa.
Muitos assuntos relevantes foram tratados e o que achei mais interessante foi ela falando da maneira particular que o homem baiano expressa o seu machismo, não que ele seja mais ou menos que em outros lugares, mas a maneira agressiva que as coisas acontecem aqui.
Por exemplo, quem nunca esteve em um bar, show, andando na rua, etc aqui, veio um cara te paquerar e quando você recusa a investida ele manda uma réplica como, por exemplo: “Mal amada”, “Baranga!”, para não falar coisa pior...
Como disse Ana Alice na entrevista: “Ainda hoje os homens acham que a mulher sozinha está esperando que aquela maravilha que chegou ali vá resolver seu problema. Isso é muito presente ainda em Salvador. Qualquer reação que a mulher tenha, ela não pode dizer não, senão ela é imediatamente desautorizada, desmoralizada. Acho que isso é uma característica do machismo baiano.”.
Isso é a mais pura verdade, vivemos isso no nosso dia a dia. Mas a culpa é nossa também que não nos posicionamos e não exigimos respeito, quando isso acontece conosco e também quando vem um pagode “Quebra ordinária” e nós mulheres estamos lá atrás do trio achando lindo e maravilhoso.
Precisamos mesmo nos posicionar, somos as mulheres da Bahia! Ao contrário do jingle do Hilton, Salvador não é capital da resistência, mas sim a capital da opressão!!!
P.S.- Para um homem que possa ler esse texto, estou simplesmente exigindo meus direitos de mulher, não to de TPM.
Muitos assuntos relevantes foram tratados e o que achei mais interessante foi ela falando da maneira particular que o homem baiano expressa o seu machismo, não que ele seja mais ou menos que em outros lugares, mas a maneira agressiva que as coisas acontecem aqui.
Por exemplo, quem nunca esteve em um bar, show, andando na rua, etc aqui, veio um cara te paquerar e quando você recusa a investida ele manda uma réplica como, por exemplo: “Mal amada”, “Baranga!”, para não falar coisa pior...
Como disse Ana Alice na entrevista: “Ainda hoje os homens acham que a mulher sozinha está esperando que aquela maravilha que chegou ali vá resolver seu problema. Isso é muito presente ainda em Salvador. Qualquer reação que a mulher tenha, ela não pode dizer não, senão ela é imediatamente desautorizada, desmoralizada. Acho que isso é uma característica do machismo baiano.”.
Isso é a mais pura verdade, vivemos isso no nosso dia a dia. Mas a culpa é nossa também que não nos posicionamos e não exigimos respeito, quando isso acontece conosco e também quando vem um pagode “Quebra ordinária” e nós mulheres estamos lá atrás do trio achando lindo e maravilhoso.
Precisamos mesmo nos posicionar, somos as mulheres da Bahia! Ao contrário do jingle do Hilton, Salvador não é capital da resistência, mas sim a capital da opressão!!!
P.S.- Para um homem que possa ler esse texto, estou simplesmente exigindo meus direitos de mulher, não to de TPM.
3 comentários:
Pura verdade: "Ainda hoje os homens acham que a mulher sozinha está esperando que aquela maravilha que chegou ali vá resolver seu problema." Retrato da realidade! Rsrsrsr Amei.
Outra coisa, estar sozinha hoje acredito ser muito mais opção, já que homens não estão dispostos a relacionamentos maduros e sim a sacanagem - nada contra - adoro, mas não adoro pra sempre.
E pagode comendo solto "Vaza canhão!", mulheres frutas, etc. Cultura da sacanagem e a mulher valendo nada por ai.
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